6 Cientistas que fizeram grandes descobertas fazendo experimentos em si mesmos

Os seis casos abaixo são histórias importantes nas descobertas da ciência mundial

Ao longo dos séculos vários médicos, cientistas e estudiosos fizeram grandes descobertas para a humanidade.

No entanto, alguns deles usaram a si próprios como cobaias de seus experimentos e ideias. E mesmo hoje em dia isso acontece. Embora na maioria das vezes seja considerado antiético e errado fazer testes em seres humanos, alguns continuam tentando: por curiosidade ou por convicção.

Os seis casos abaixo são histórias importantes nas descobertas da ciência mundial, confira:

1. A primeira “viagem” do LSD
O químico Albert Hofman sintetizou o LSD mas não fazia ideia de seus efeitos alucinógenos até que, sem querer, aplicou acidentalmente uma quantia pequena em si mesmo.

A partir daí, percebendo sua descoberta, ele fez o que qualquer bom cientista faria: começou a usar em si mesmo. Sua primeira “viagem” proposital aconteceu em 19 de abril de 1943 quando ele andou de bicicleta dentro de casa, sob o efeito da droga.

2. A cura milagrosa do alcoolismo

Olivier Ameisen era um cardiologista brilhante até que o alcoolismo tomou conta de sua vida. Nenhum dos tratamentos disponíveis foi suficiente para mantê-lo longe do problema.

Em meio ao desespero, ele fugiu do convencional e experimentou em si mesmo o Baclofen, um relaxante muscular que tinha mostrado resultados promissores em testes em animais de laboratório viciados.

Ameisen aumentou sua dose gradualmente até atingir um nível onde seus desejos de álcool simplesmente evaporaram. Ele escreveu um livro contando sobre sua experiência.

3. Anestesia forte
Em 1898, o cirurgião alemão August Bier descobriu que uma dose de cocaína injetada no fluido espinhal poderia servir como uma anestesia realmente eficaz.

Para testar, ele pediu a seu assistente para que injetasse nele a droga. No entanto o rapaz não soube fazer corretamente, e Bier teve liquido espinhal vazando de um buraco no pescoço.

Ao invés de abandonarem o experimento, Bier fez o contrário, injetando a droga no assistente. A coisa também não deu certo, com ele se debatendo, martelando e puxando os pelos púbicos do assistente. Eles saíram para jantar mais tarde, talvez para tentar esquecer os eventos traumáticos do dia.

4. Perda de peso sem esforço

O neurocientista Michael Graziano relatou recentemente um experimento de perda de peso que realizou em si mesmo. O objetivo era emagrecer sem esforço.

Graziano evitou carboidratos, comendo o que o fazia sentir saciado: gorduras. Além disso, permitia-se comer até que se sentisse satisfeito, em qualquer refeição. O resultado? Perdeu vinte e dois quilos em oito meses, sem esforço.

5. A cura de alergia através de parasitas

O imunologista-biólogo David Pritchard tinha uma hipótese de que as infecções por ancilostomiases reduzem os sintomas de alergia e asma, e precisava testar em seres humanos. Ele concordou em ser a cobaia, a fim de apaziguar o comitê de ética. O experimento mais tarde permitiu testes mais amplos em seres humanos, que relataram alívio milagroso de sintomas alérgicos.

6. Operação com cocaína
O cirurgião americano Evan O’Neill Kane estava deitado em uma mesa de operações esperando para que seu apêndice fosse removido. De repente, ele teve uma ideia: e se ele mesmo fizesse sua cirurgia?

Ele ordenou que os médicos e enfermeiros se retirassem, injetou na parede de seu abdômen cocaína e adrenalina, se abriu e removeu o apêndice. Demorou meia hora, e o único contratempo foi quando seus intestinos saíram de dentro dele quando ele se inclinou muito para frente. Ele se recuperou rapidamente.

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