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Assim eram as incomparáveis mulheres de um Xeique Iraniano

Com vocês, registros fotográficos únicos do harém do xeique Nasser al-Din Shah, rei da Pérsia, que governou o Irã de 1848 até seu assassinato, em 1896.
Uma das muitas paixões do xeique era a fotografia. O interesse surgiu ainda na infância, e, quando ele chegou ao poder, decidiu criar em seu palácio o primeiro estúdio fotográfico oficial.
Nasser al-Din Shah e seu fotógrafo, o russo Sevryugin, antes de um clique

Entre 1870 e 1880, em Teerã, o fotógrafo russo Anton Servryugin abriu as portas de seu estúdio e acabou se transformando no fotógrafo real do soberano iraniano. Servryugin deu o pontapé inicial na indústria fotográfica do Irã, e isso fez com que o xeique concedesse a ele um título de honra. 
O russo tinha permissão para clicar o próprio xeique, seus parentes do sexo masculino e os servos da corte. Mas o xeique Nasser al-Din Shah guardava para si o privilégio de retratar o seu harém (que, segundo registros históricos, contava com cerca de 100 mulheres).
O corpo robusto era um critério muito importante de beleza naquela época e lugar.

Sabe-se que o xeique revelava pessoalmente as fotografias em seu laboratório, e depois guardava as imagens em álbuns de papel acetinado no palácio da região iraniana de Golestan, onde hoje em dia está situado um museu.
A inigualável Anis-Al-Doleh (à direita), esposa favorita do xeique

O interessante das fotos dessas mulheres é que, pelas leis xiitas, não era permitido fotografar o rosto das pessoas, sobretudo de mulheres. Só a pessoa mais poderosa do país podia dar-se a esse luxo.
Anis-Al-Doleh, a «alma gêmea do xeique»
A inigualável Anis-Al-Doleh (sentada)

As fotos das mulheres mostram uma vida confortável e harmoniosa no harém. Todas vestem roupas modernas para a época e parecem seguras de si mesmas. Elas encaram a câmera despreocupadamente, e não parecem tímidas nem intimidadas.
Nasser al-Din Shah com algumas mulheres do seu harém.

É possível até imaginar que algumas mulheres do harém eram amigas, pelo que pode se ver nas fotos do grupo em um dia de piquenique.
Harém do xeique em um dia no campo.
As mulheres do harém do xeique não passavam fome

De acordo com as fotos, podemos deduzir as preferências do xeique: nenhuma das mulheres era magra, a maioria exibia sobrancelhas grossas e buço. Fica claro que essas mulheres não passavam fome e nem deviam fazer trabalhos físicos. Pesquisadores dizem que a coleção conta até com imagens, digamos, ousadas, mas essas estão bem escondidas.
Damas do harém usando sapatilhas de balé.
Em muitas das fotos, as mulheres aparecem usando saias curtas e esvoaçantes, como as usadas no balé. E isso não é por acaso.
Sabe-se que, em 1873, o xeique Nasser foi convidado pelo Czar Alexandre II, da Rússia, para assistir a uma apresentação do balé de São Petersburgo. Diz a lenda que ele ficou tão impressionado com as bailarinas russas que, na volta para casa, levou sapatilhas de balé para suas mulheres. O certo é que as mulheres só tinham permissão para retirar o shador (véu muçulmano) quando diante das câmeras. Enfim, nada pode assegurar que a história sobre as sapatilhas de balé não passa de mais uma lenda.

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